Neste sábado a Band reapresentou o Mulheres Ricas. Não houve somente repetição no episódio, também houve dos temas de todos os outros programas. Fraco demais. E fiquei observando para entender como uma idéia interessante, bem-humorada, diferente de prédios caindo e navios afundando, pode ter dado com os burros nágua. A Val tem tudo para agradar os homens e fazer as esposas a odiar, ficando assim, antenados no programa, mesmo sendo para discutir com o maridão. Tem a Narcisa, tão ativa, sorridente, forte, portanto, com tudo para dar mais ritmo ao programa mas nada é visto.
Viajam à Argentina, discutem as razões para a falta da caminhoneira, compram bolsa, escolhem vestido, pulseiras, sobem no palco para um tango e o telespectador se vê obrigado a forçar a atenção no programa pois já estava em outro mundo há minutos. Raros momentos de humor são minados por longas conversas corriqueiras e caminhadas onde tiram fotos com fãs. Um programa com assuntos fúteis não é obrigatoriamente algo ruim, ele pode nos livrar do peso do cotidiano, nos brindar com assuntos curiosos mas quando chega ao ponto de esquecermos qual foi a última cena, está na hora de ser revisado.
O público deixou de lado as ricaças, está preferindo as novidades de todos os outros canais. Qualquer Pica-Pau é mais convincente. Falta embalo, pessoal. Faltam criatividade e experiência para lidarem com a tv no cotidiano. A Band é tão esperta quando mostra a verdadeira miséria do Brasil, bem que poderia trabalhar com igual competência para nos mostrar o lado rico do país. Falta muito, Band.
Aliás, a Eliana de hoje está indo pelo mesmo caminho da mesmice
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