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domingo, 4 de março de 2012

BBB 12: Tropa de Alienígenas

Boninho já tentou todo o tipo de gente possível para integrar o elenco do Big Brother Brasil. Já teve pobre de marré de si, gostosas fúteis, intelectuais, gays alegres, idosos animados, interioranos ingênuos e alternativos exóticos. Porém desta vez, a tropa foi composta apenas pelos mais fortes, bonitos e bem resolvidos. Mesmo assim, a missão de aumentar a audiência não foi cumprida.




O povo gosta de heróis, de histórias de superação, de torcer por alguém visto como injustiçado. Num país de diferença social acentuada, o público busca se identificar na televisão com pessoas próximas ao seu dia a dia e é por isso que os atuais residentes elitizados do BBB não cativou.



Renata e Monique pega um pega geral também vai pegar você. Jovens, atraentes e perigosas, a impressão que se tem é que elas possuem uma vida facilitada pela beleza, nascidas em bom berço e acostumadas a bajulações. São resolvidas sexualmente e não pensam antes de beijar na boca de um ou de outro em plena rede nacional.



João Carvalho e Kelly fazem parte da turma do pede para sair. É só a pressão aumentar que eles se mostram perdidos, avulsos. Mesmo ela estando na Praia desde sempre, o que se vê é um corpo bonito boiando esperando chegar onde a correnteza lhe levar. Já o cozinheiro, aparentemente uma figura complexa, não demonstra simpatia, não causa curiosidade e continua lá preenchendo a vaga de merendeira.



Jonas e Fabiana são loiros, exuberantes, bonzinhos e não passa disso. Quantas pessoas você conhece com a beleza deles? O Mister Mundo já deve ter viajado muito pelo mundo, conhecido centenas de celebridades… A Sexy Mama deve ser elogiada e badalada o tempo todo, ainda mais sendo garota-propaganda. Para eles, estar na televisão é apenas um passo a mais, o BBB parece ser na vida deles algo que já esperavam desde a primeira edição, assim sendo, o que de diferente para o telespectador traz a participação de pessoas tão acostumadas com a câmera?



Yuri é o típico bad boy existente em todas as edições. Seu perfil é mais batido que dominó em mesa de boteco. Com um comportamento de menino criado pela avó em apartamento de praia sem janela, o lutador teve inúmeras atitudes prepotentes que de início até acarretou certa dinâmica ao jogo, recebendo assim o papel de vilão, porém esta divisão só funciona se os mocinhos forem críveis e não a personificação perfeita de um catálogo de moda.



Dos que restam, Fael é o único que parece personagem do cotidiano. Com princípios morais tradicionais, peito sem raspar, corpo normal e jeito de jeca, ele consegue causar identificação com o público e não à toa é o preferido para ganhar.

A tropa pode ser de elite, moderna e quase de outro planeta, porém humanos gostam de humanos e não de alienígenas.







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