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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Boss e as entranhas da politicagem suja

Na Grécia antiga, onde começou o processo democrático e onde os advogados tiveram sua origem, as pessoas do povo expressavam sua opinião. Iam até a praça e levantavam seus braços, naquela época não precisávamos de deputados e senadores para nos “representar”, visto que eram cidades pequenas. Mas como votar se faltava conhecimento? Surgiram as peças teatrais onde o poder era representado, onde as pessoas da burocracia tinham seu trabalho dissecado. Nestas, a prática era exposta e o povo fazia o possível para entender um pouco mais sobre seus governantes e suas peripécias.




Surgiram as novelas, as comédias e a TV fez o possível para revelar o que era do seu interesse sobre estes assuntos tão obscuros. Hoje vamos mais adiante, temos programas como CQC com jornalistas com coragem suficiente para perguntar à seco para políticos comprometidos com o pagamento de propinas. Já nos EUA, os seriados cumprem bem com divulgações tão importantes. Neles, artistas e roteiristas entregam-se ao ato de mostrar para o telespectador como procedem os políticos e seu mundo sujo e cheio de desvios.



Boss, na TNT, tem esta responsabilidade. Basta a câmera focar a expressão do prefeito de Chicago para sabermos sobre o que ele está pensando, como ele lidará com os percalços provocados por seus soldados de batalha é visto durante o desenvolver do seriado. Em um mesmo episódio vemos diversas caras, diversas tramas. E partimos para o mundo pessoal. E os contratempos naturais para nós, simples mortais. Acometido de doença rara, ele luta contra o tempo para estabelecer sua história na comunidade.



Estaria sendo injusto se não falasse na impressionante qualidade da imagem, dos fantásticos enquadramentos, na cuidadosa trilha sonora. Um seriado completo, tenso, inteligente e bem estruturado. Nesta quinta você poderá ver o segundo episódio às 22 horas. Quem perdeu o primeiro poderá assistir na web, no site da TNT, ele está completo. Viva este mundo de surpresas e conheça o submundo da política. Numa destas aparece um CQC por lá.

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