O game show musical de Patrícia Abravanel e Márcio Ballas prometia ser um grande sucesso nas noites de quarta.
No começo, realmente foi. O Cante Se Puder garantia bons índices ao SBT, girava em torno dos 8 pontos, chegava a registrar dois dígitos quando o jogo na Globo era ruim.
Mas isso foi só no começo. Com o tempo, o programa perdeu a graça, caiu na mesmice. Ficou chato. E a audiência, também despencou. E o público, tem toda razão de não gostar da atração. Márcio Ballas é um dos responsáveis pelo fracasso, por ser um apresentador inexpressivo, que não acrescenta absolutamente NADA a nenhum programa de televisão, é um péssimo apresentador, daqueles que se pedir demissão, ninguém sentirá falta.
O trio de jurados não é de todo mal. Lola Melnick trás sua beleza, Nany People sua irreverência e humor, e Nahim… Bom, pulemos essa parte.
Já os convidados, na maioria das vezes são artistas que caíram no anonimato, e isso é péssimo. Artistas desconhecidos são sinônimo de baixa audiência em qualquer programa. Os assistentes de palco beiram o ridículo. Por que os programas de hoje em dia, insistem em colocar fortões descamisados e mocinhas de vestido curto para auxiliar os apresentadores? Será que pensam que isso atrai audiência? Enfim…
Patrícia Abravanel, por sua vez, já conquistou seu espaço no SBT, está aprendendo a comandar um programa, a lidar com os telespectadores. E está se saindo bem, diga-se de passagem, mesmo tendo um chato chamado Márcio Ballas ao seu lado. Mas uma boa apresentadora não é o suficiente para que um programa faça sucesso, para isso, é necessário que o programa seja bom, e o Cante Se Puder, definitivamente, não é. Aliás, está longe disso. O game musical foi do céu (quando estreou com 10 pontos) ao Inferno (quando marcou 4 pontos nas duas últimas quartas).
Talvez seria uma boa voltar aos bons tempos do Qual é a Música? Esse sim dava gosto de assistir.
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