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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Deborah Secco revela que teve depressão esse ano

(Foto: Divulgação)Deborah Secco passou por momentos difíceis em 2014. Em entrevista à revista “Caras”, ela revela que teve depressão e precisou, inclusive, ficar internada várias vezes durante o ano.
A atriz gravou meses atrás, o filme “Boa Sorte”, e o longa teria causado a depressão da musa. Acostumada a se entregar demais em seus papéis, a atriz acabou se “apegando” a sua personagem na produção, e logo após o fim do longa, ela conta que sentiu um “vazio profundo”, que teria causado a doença.
“Teve uma fase em que fiquei bem depressiva, achando que não valia a pena tanto sofrimento para, no fundo, nada. Em meu laboratório, me lembro de uma menina de 12 anos soropositiva. Disse que ela iria para o céu, um lugar especial. Ela respondeu: ‘De verdade, de verdade, não sei, ninguém sabe. De verdade, se tiver outra vida, não sei se vai ser legal como essa. De verdade, o que sei é que gosto de bolo de chocolate com brigadeiro. Você traz para mim?’ Levava toda semana porque, de verdade, de verdade, a gente não sabe por que está aqui. E isso me deixou deprimida. Foram quatro meses, com algumas internações nesse período”, afirmou. “Foi como se eu tivesse perdido metade de mim, minha melhor parte. Minha vida voltou a ser chata sem ela. Você vive aquele mundo e, de repente, volta para sua casa que não é tão interessante assim. Sua vida não é um filme, não tem trilha sonora nem planos incríveis e mirabolantes. Então, é muito difícil desapegar de tipos tão arrebatadores. Essa despedida é cruel. Mas o tempo é senhor de muitas coisas. Uma delas é fazer o que é muito grande ficar menor. Mostra que as dores são curáveis”, completou.
Deborah ainda falou como superou a depressão: “Porque estou viva, estou aqui. Acho que não tenho que questionar e ser feliz com o que me é dado agora, neste instante. Sou pessoa de fé, acredito que de fato tem algo a mais. Estou aqui para evoluir. Creio que amanhã posso ser melhor do que sou hoje. Aprendi a enxergar meus defeitos, a trabalhá-los da melhor maneira possível, a cultivar o desapego à matéria, ao que realmente não tem valor. E me apegar ao que vale, ao amor”.



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