Quando vemos o jornalista na TV, não temos noção da história, importante e curiosa, desta pessoa. Hoje vamos apresentar o Perci, do Rezende, “Corta para o Perci” diz Marcelo. É o que faremos neste artigo.
São mais de 30 anos de carreira e 18 livros, entre eles “Autópsia do Medo”, sobre um dos maiores torturadores do regime, o delegado Fleury. Durante o período militar atuou contra a ditadura. Após denunciar crimes e máfias, ele e sua família foram ameaçados.
Denunciou o Esquadrão da Morte, organização cujo objetivo era perseguir e matar supostos criminosos no final dos anos 60. “…ninguém me ouvia. E as ameaças só aumentavam. Minha mulher, Yeda, grande companheira, passou o final da gravidez da nossa filha primogênita, Andréia, hoje com 40 anos, escondida na casa de amigos por segurança. Foi punk! Um dia, cheguei em casa e minha esposa e minha filha choravam por que estavam recebendo ameaças pelo telefone. Sabiam tudo da rotina delas. liguei para o secretário de Segurança e ficamos sob proteção policial por 40 dias. Foi ostensivo, para que elas se sentissem seguras.”
“Eu sou amigo do Marcelo Rezende há 30 anos. No programa, ele me provoca, mas sei que ele está pensando no telespectador. As brincadeiras e ironias deram um novo pique ao “Cidade Alerta“. Era penal, penal, penal. E esse novo formato alivia a tensão um pouco e chama a atenção de todo o mundo: da avó, da mãe e, para nossa surpresa, das crianças. “As vezes, na rua, meninos pedem: “Corta para o Perci” ( gargalhadas )
fonte tv foco
Nenhum comentário:
Postar um comentário