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quinta-feira, 29 de maio de 2014

“Sou um pobre resto de esperança / À beira de uma estrada…” – Erasmo Carlos

erasmo-carlos-rio_f_024Há uma época em que perdemos tudo que realmente interessa. Talvez ainda haja “grana” no banco, na garagem brilha o “carango” sonhado, mas os amigos já deram um jeito de partir, com ou sem a aprovação deles. Não nos chamarão de “bicho”! Pais, tios, primos vão se restringindo às lembranças e o amigo mais sincero acaba sendo o médico, que já demonstra dificuldade em ouvir nossas lamentações, por vezes nem lembra delas no próximo minuto, “mora”?!
Mas isto ocorre lá pelos 75, e raramente ficamos totalmente sós. Os filhos, mesmo sem tempo, ainda insistem em atender o velho. Com Erasmo não será assim. Não quanto a Alexandre. O poeta da MPB ainda fará versos e melodias, torcemos para o ouvir nos temas das novelas globais, porém, entre o silêncio de um verso e outro, ao invés do branco da folha ou tela, o Tremendão ocupará com lembranças desta sua parte que se foi.
Nossa TV agradece os milhares de bons sentimentos provocados por suas músicas, os namorados ainda sentem vertigem quando escrevem trechos de Erasmo no cartões e, hoje, os pais o “esperam à beira do caminho” para aquele abraço cheio de verdades.
 
 
fonte tv foco

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