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domingo, 8 de setembro de 2013

“Achei incrível ficar dentro de um caixão”, diz Marcos Palmeira

Atualmente no remake “Saramandaia”, vivendo Cazuza, Marcos Palmeira falou em entrevista ao site O Fuxico, que para fazer o personagem, o ator ficou várias horas com a boca aberta para fazer a cena que o farmacêutico fica com o coração na boca.




“Acho que só a partir da segunda semana de gravação eu consegui fazer as cenas do jeito que eu queria. Novela é bom por isso, a gente vai ajustando aos poucos. E no caso do Cazuza, não era só atuar, tinha de pensar também no trabalho da equipe de efeitos visuais“, diz o ator.



Filho do cineasta Chico Anísio, carioca, Marcos na sua trajetória, ficou conhecido por personagem fortes como nas tramas: Pantanal (da extinta Rede Manchete), Renascer e no remake de Irmão Coragem, ambos da Rede Globo. No fim de “Saramandaia”, o ator só quer saber de férias: “Estou precisando dar um tempo e fazer outras coisas”.



Segundo Marcos, ele não esperava voltar tão rápido para tv, como em Saramandaia, porque antes do remake, o ator já participou de uma novela e de uma minissérie uma atrás da outra: “Realmente não. Sou do tipo que gosta de definir de forma mais criteriosa o que eu quero e o que eu posso fazer na tevê. Venho de uma leva de projetos irrecusáveis. Revisitar uma obra tão importante do Dias Gomes e reencontrar pessoas com quem eu já trabalhei em outras produções, como o Ricardo Linhares (autor), a Denise Saraceni e o Fabrício Mamberti (diretores), me deixou muito animado. Fora que é um personagem diferente, ousado e que tinha tudo para ser divertido”.



Marcos falou ao site, que trabalhar em “Saramandaia” foi muito cansativo e prazeroso: “Foi cansativo, mas extremamente prazeroso. A questão do cansaço é pelas idiossincrasias do Cazuza. Para ele colocar o coração pela boca, é preciso atuar pensando no processo de pós-produção, feito pela equipe de efeitos visuais. A experiência foi fantástica”.



Para Marcos, a melhor cena do seu personagem Cazuza, foi quando o farmacêutico ressuscitou em uma praça em “Saramandaia”, o ator ainda disse que deitar em um caixão é incrível: “Eu adorei ressuscitar em praça pública (risos). Foi uma das primeiras cenas do personagem e achei incrível ficar dentro do caixão. Aos poucos, o público foi descobrindo que o Cazuza iria além de apenas pôr o coração para fora. Ele é um tipo travado, politicamente correto, e que não se adapta ao momento de transformação social da cidade. Essas características do papel relacionadas ao contexto político de Saramandaia fazem toda a diferença para mim”.



O ator revelou como lida com a fama de galã. “Nunca levei e nem levarei isso a sério. É claro que os elogios massageiam meu ego, mas não direciono minha carreira para esse lado“, concluiu.



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