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domingo, 8 de setembro de 2013

Daniel completa 45 anos e afirma que não se importa com sua fama de gay e brega; leia!

O cantor Daniel que já chegou a trabalhar algumas vezes na Globo, completa 45 anos de idade na próxima segunda-feira. Ainda de quebra, Daniel completa 30 anos de carreira no fim deste mês, e para comemorar lançará um CD comemorativo gravado em São Paulo. Em entrevista ao jornal “Extra”, Daniel falou sobre carreira, vida pessoal e também sobre sua fama de ser gay e brega, além é claro sobre sua tentativa de ser “pop” e a polêmica entrono da sua regravação da música “Maravida”.




Confira os melhores momentos da entrevista:



Você sente falta de exercitar sua porção ator?



Ah, sinto… A novela “Paraíso” (2009) me deu a oportunidade de reencontrar o mundo do sertão, que me fascina desde garoto. Quando criança, tive contato com boiada, cavalo, fruta colhida no pé… No começo dos trabalhos, confesso que fiquei meio apreensivo. Ficava muito tempo esperando para gravar e pensando: “Podia estar fazendo tanta coisa agora…”. Mas depois engrenou, e me apaixonei.



Como será seu papel em “Pedacinho de chão” (novela que substituirá “Joia rara” no horário das 18h, na Globo), no ano que vem?



Benedito (Ruy Barbosa, autor) me ligou fazendo o convite para viver um cantor. Não sei muitos detalhes ainda. Tudo pode acontecer.



Qual é sua concepção de brega?



Para mim, o brega está muito longe do estilo que eu faço. É algo bem mais popular, muito mais povão.



Sente algum tipo de rejeição?



Olha, há pouco tempo, fui muito criticado por causa da minha versão para “Maravida”, de Gonzaguinha, gravada para a abertura de “Amor à vida”. Disseram que eu estou gritando demais na música. Poxa, é minha interpretação! O fato é que sou acessível às críticas, todo artista tem que ser. Embora eu ache que se fosse uma Maria Bethânia cantando, encarariam de forma diferente…



Você não usa mais chapéu, fivela, botas… Resolveu se afastar de vez do estilo sertanejo?



Com o passar dos anos, fui mudando alguns hábitos. Costumava usar pulseira, corrente, relógio, e deixei isso de lado também. Nunca vou negar minhas origens sertanejas, fui criado ouvindo esse tipo de música. Mas sou um cantor romântico, popular, e tenho a liberdade de enveredar pelo pop, experimentar novos caminhos.



Já pensou em parar?



Muitas e muitas vezes. É complicado se reinventar, se manter vivo, aceso, depois de tantos anos na estrada. Acho que só não parei porque não encontrei outra coisa para fazer, efetivamente.



Sua sexualidade também já foi alvo de muitos comentários. Como recebeu essas provocações?



O povo é criativo… Os boatos de que eu era gay surgiram numa época em que não expunha meu relacionamento. Mas nunca rebati. Primeiro, porque não tenho preconceito. Depois, porque não o sou, minha opção sempre foi mulher. Quem sofreu muito com esses comentários foi minha família, que é conservadora e recebia as notícias atravessadas. A mim, pessoalmente, não magoaram.



No “The voice”, Lulu Santos o apelidou de Príncipe. Você tem consciência da imagem de bom moço que transmite para as pessoas?



Prezo muito a educação que recebi em casa. Não é nada pensado, fabricado. Também falo palavrão, sou normal. Mas tenho uma responsabilidade com meu público. Sei que o que faço e o que sai da minha boca importam muito para os meus fãs

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